Uma média de café com leite, pão com manteiga. Precisa mais? Este é o “breakfast” do brasileiro em tempos passados. Hoje em dia mudou muito, principalmente na classe média. Não vou fugir do assunto que me trouxe aqui, o café. Rondônia já produziu muito café. Cerca de 3 milhões de sacas por ano. Foi caindo, caindo, até bater na trave com 700 mil sacas. O juiz apitou, assim não dá, é muito pouco para o Estado. A vaca de leite foi entrando devagar nas pequenas propriedades. E todo mundo passou a tirar leite. Pensando bem, dá para fazer as duas coisas. E é isto que o Governo fez, passou a animar o povo, a plantar de novo seus cafezais. Além de render um bom dinheiro, junto à diversificação produtiva, pode se ter de tudo na gleba. O café, a vaca, o peixe e frutas. Este ano Rondônia reagiu, o café também. A expectativa é de se fechar este ano com 1,8 milhões de sacas. A meta é superar as safras do passado e ninguém precisa ter olho grande, plantar o que não pode colher. É plantar certo, na técnica, semente boa, adubo no pé e, melhor ainda, com irrigação. O pouco bem plantado é melhor que o muito mal cuidado. Aí, meu irmão, fazendo certo é correr pro abraço.
(Confúcio)