Tive em Milão (Itália) ano passado, durante EXPO -MILÂO 2015. Vi o mundo inteiro ali. Prestei atenção nos países produtores de comida. E destaquei vários países africanos, que se especializaram na produção de cacau. E estão bem. Orgulhosos e vendendo cada vez mais para os países industrializados. Todo mundo gosta de chocolate e de uma variedade imensa de produtos derivados dele. Você precisa ver nas instalações de Costa do Marfin e Gana como estavam bonitas e as pessoas que trabalhavam no evento, extremamente satisfeitas com seus países e com o cacau.
Rondônia tem a origem, como Estado, a partir da década de 70, fincada na reforma agrária e no cacau. Por isto temos cidades com nomes vindos do cacaueiro: CACAULÂNDIA, THEOBROMA. Na região de Ariquemes, Jaru, Ouro Preto, os cacauis foram a base inspiradora da criação do nosso Estado. E com o tempo e pela doença, as roças de cacau foram transformadas em pastagens. E naquela época, os produtores plantavam milhares de pés de cacau em suas lavouras. A doença veio, a “vassoura de bruxa” e desanimou o pessoal.
Agora, dá para plantar de novo. A pesquisa avançou. Ainda não se tem a cura da doença. Mas, tem-se o controle dela. O mundo quer cacau, cada vez mais, para produzir chocolate. E Rondônia deve voltar no tempo e em boa hora, recomeçar, plantando 1 (um) hectare, dois, três, quatro ou cinco. Bem cuidados. Um pé de cacau pode durar, se bem cuidado, 30 anos. Uma árvore de cacau é como um filho, tem que se cuidar com carinho e amor. Dando a ele o que há de melhor, em adubos, água e tratos culturais. A CEPLAC está aí, com muita experiência. E agora, eu coloco o Governo do Estado a disposição da CEPLC para uma parceria verdadeira, para retomarmos, em boa hora, a produção de um alimento tão querido e desejado como o chocolate (ovos de páscoa) e tudo mais. A vocação do nosso Estado é a produção de alimentos. Avante! bravos rondonienses.
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