A Revista Exame 1109 de 16 de março passado, página 28, fala da gestão pública A Custo Zero. E cita inúmeros casos de empresas de tecnologia que se colocam a disposição das prefeituras, para melhorarem serviços públicos emperrados pelo atraso. Achei a matéria avançada e importante.
Puxo o raciocínio, em contrário, que infelizmente, ainda acontece, como há aqui em Rondônia. Empresa que se julga dona do Estado. Vende um serviço completo de informática (tema nebuloso para maioria) e entrega, apenas, uma parte. O que é pior, apoderar-se do conhecimento, senhas, código fonte, como se fosse seu exclusivamente. Embora, receba do Estado, pagamentos como se o pacote fosse completo.
E grave, coloca o funcionário privado, para tomar conta de bem público, como folha de salário, assunto de responsabilidade exclusiva do Estado. E o fulano monta na sela do conhecimento e não o passa para ninguém. Tornando-se o rei da cocada. Carregando num “pen drive” para a sua casa e ou escritório este acervo de dados, como se fosse “seu”. Daí pra frente todo tipo de chantagem é feita.
Isto tudo vem acontecendo há mais de década. E tudo isto está na contramão do mundo aberto e contemporâneo. A empresa vendedora de serviço, na área de informática, que maioria de nós é leiga, usa e abusa da natural ignorância de prefeituras e estados, para se perpetuar ganhando dinheiro com contratos de longa vida.
Que leiam o belo artigo da Exame. Tantos escândalos tem acontecido em Rondônia, de fraudes em folhas de pagamentos. E agora, colocar a barba de molho. Acelerar a implantação do “e-Estado. O Estado não pode ser refém. E muitos dados do Estado são sigilosos e não podem ser controlados por quem não tem fé pública.
Esta confiança frouxa tem que acabar. Uma transição natural vigiada, até que possamos assumir um serviço novo. Isto tudo com prazo fixo, de no máximo seis (6) meses. E bye-bye e muito obrigado
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