BRASIL: – O dever de casa

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Tem hora que é melhor não ler e nem assistir a tantas notícias sobre o nosso querido país. Chega a enjoar em ver as coisas se repetindo, uma mistura de regulares, péssimas e  ruins, que fico imaginando, como que chegamos a uma situação desta? Todo noticiário metade é sobre violência, assassinatos, furtos e roubos, outra parte sobre crise no comércio,  no emprego, o real desvalorizado, o país ficando parado,  operações da Polícia Federal e se completa com as epidemias de doenças velhas e novas. Do outro lado está o povo, meio tonto, sem entender o que está acontecendo.fmi A parte  boa do Brasil, gente trabalhadora, séria, que sustenta ainda o país de pé, fica agoniada com tudo isto e sofre. Só tem uma coisa, não pense que descerá do céu, um anjo Gabriel para nos socorrer, milagrosamente, pela sucessão de coisas malfeitas que vem se seguindo por aqui, de jeito nenhum! Agora, nesta situação que nos encontramos, é nós e mais nós. E somente nós. O mundo é cão e ninguém ajuda ninguém e não tem dó. A crise é nossa. O problema é nosso. Como se diz, o Brasil só se une em dois momentos: no carnaval e no futebol. Mas, agora, é diferente, teremos que nos unir no infortúnio, na dor, na vergonha e nos ajudar a fazer o nosso próprio parto. Nos parir de novo. Porque se não nos unirmos pra valer pra levantar o país, tendo à frente dele um líder que nos guie ou virá, em breve pra cá a figura do FMI. Como já tivemos no passado. Onde será extraída o pouco que nos resta de vergonha e dignidade, a soberania. Se é que ainda existe esta preciosidade chamada soberania. País soberano. O FMI virá e dará as cartas, faz isto, faz aquilo, reforma daqui, reforma dali, onde nem choro e nem ranger de dentes irá impedir. O recado é este, ou nos unimos para resolver nossa bagunça ou entreguemos a chave das portas do país para o FMI e os empréstimos controlados a mão de ferro. 

 

 

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