Fazer bem feito e todo dia e a vida toda, quase todos nós fazemos. E nos sentimos bem. Um “chapa” descarrega caminhões muitos anos, um saco de 60 quilos na cabeça, depois dois e sobe rampas para jogar a sacaria no caminhão ou na embarcação fluvial. Envelhece assim. Um digno trabalho, honrado, exemplar, mas, vem daí a coluna aos frangalhos, as dores e até mesmo a invalidez precoce. Mas, será que este “chapa” não poderia criar algo novo, um sistema que o aliviasse o esforço repetitivo? Este algo novo se chama INOVAÇÃO.
Rondônia precisa de “algos”novos. Como a semente Ouro Preto do café clonal. l hectare do clonal irrigado pode produzir 120 sacas por ano. O outro café, velho, das roças comuns produz 17 sacos por hectares. A isto se chama de INOVAÇÃO. Adubação da roça, irrigação, menor quantidade de plantio, menor esforço da família e maior resultado. Fazer menos com maior receita e vantagem.
Uma boa ideia, um novo estalo, mexer no ritmo natural das coisas, acrescentar “novidades” ao existente, em tudo na vida, é a bendita INOVAÇÃO. E o que mais se diz do Brasil, que carecemos de produtividade e inovação, para fazer a diferença é melhorarmos o nosso crescimento. Repetir o que faziam os nossos bisavós é permanecer lá no tempo de suas vidas simples.
Esta semana premiamos servidores públicos do Estado, que concorreram ao Prêmio BOAS IDEIAS. Mas precisamos de mais, em todas as áreas, pública e privada das BOAS IDEIAS. Mas, vejo que nós acostumamos a repetir bem o que sempre fizemos. A carimbar papeis, encher tanques dos carros de combustível, a ir e vir, muitos anos a fio e nada mudar e nem acrescentar para facilitar, produzir mais em nossos locais de trabalho.
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