Senador Raupp sempre lutou pelo GASODUTO de Urucu no Amazonas para Rondônia. O gás no Estado teria inúmeros resultados positivos. Um deles seria o de rodar as duas usinas térmicas existentes em Porto Velho, aumentando de modo sustentável a produção de energia para o Brasil. Além de contribuir para atração de inúmeras indústrias que também precisam do gás como fonte de energia.
Seria dar a Rondônia condições ainda maiores de desenvolvimento e oportunidades. Mas, posso dizer-lhe porque eu estava junto, numa audiência com a Presidente Dilma, não preciso a data, ela disse depois que o Senador cobrou a construção do gasoduto: – ela disse que não. Porque o gás de Urucu não seria suficiente para atender nem Manaus quanto mais a Rondônia. Raupp calou e não falou mais no assunto.
Além de tudo isto, no Governo Amazonino Mendes ele criou um tributo para a saída do gás do Amazonas para qualquer outro lugar, que é lei inconstitucional, mas, pelo sim ou pelo não, ele criou uma reserva de mercado do gás produzido em seu Estado. Que seria do mundo se todos os governantes pensassem assim? Dia 20 de novembro passado, em Belém, conversei com o atual Governador José Melo. E tudo mudou. É bem interessante tudo isto, eu fui a Urucu conhecer. Eu vi os furos por onde o gás borbulha. Uma parte é jogado no gasoduto e a outra é queimada no bico do tubo como se fosse uma lamparina. Queimar gás sem nenhuma serventia, ou reinjetá-lo, novamente, no fundo da terra, como é feito. Um absurdo inexplicável, coisa de homens primitivos.
Melo me disse que além de Urucu, foram identificadas outras reservas de gás em regiões mais extensas no Amazonas, nos municipios de Silves, Itapiranga, Itacoatiara, Rio Preto da Eva e Caronari, muito vezes maior do que Urucu. E que parte dele não terá nenhum problema ceder as riquezas do seu Estado para Rondonia e o Brasil. Que pode buscar financiamentos para o gasoduto e trabalhar. O que parecia impossível, agora pode ser realidade. Vamos trabalhar de novo e recomeçar um novo projeto de um sonho que parecia perdido.
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