A idéia de criação do Consórcio Brasil Central veio do Ministro Mangabeira Unger. Goiás aderiu e passou a convocar os seus governadores. Por fim, veio o convite para Rondônia e Tocantins (Região Norte) integrarem-se ao modelo. Aceitamos honrados. Mas, o que venha a ser o Consórcio Brasil Central (CBC)?
Trata-se de criação de uma autarquia composto por seis governadores: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, Rondônia e Tocantins. Foram feitas três reuniões, a ultima, dia 11, ontem, foi em Palmas -TO e a próxima será em Campo Grande. Virá a de Brasília e por fim, em dezembro, será realizada em Rondônia.
O objetivo de tudo isto, é a proteção dos Estados produtores de grãos e de riqueza do nosso País. Ao se olhar a grandeza do Brasil Central, Tocantins e Rondônia, está na cara, que neles está a riqueza nacional do agronegócio e a grande possibilidade ainda de crescimento e produção de alimentos. É a região do Brasil que a crise não entrou. É o PIB positivo deste país. E o CBC tem este objetivo maior, de criação de políticas diferentes, propostas pelos Estados, não um confronto federativo, mas, ajudar com alternativas diferenciadas a nossa federação. E que sirva de exemplo para as demais regiões, criações de modelos insurgentes, de baixo pra cima. Isto é inusitado no Brasil, onde sempre o Governa Central, dá o tom da música, Estados e municípios dançam. Sem piar. Agora, nós queremos nos resolver com nossas próprias mãos e idéias.
Esta autarquia, terá sede em Brasília, no seu protocolo de intenções e leis que serão enviadas às Assembléias Legislativas a dotarão de recursos dos Estados para estudos e projetos comuns a todos nós. É a primeira iniciativa, que vem de uma região, no sentido de reagir a situação atual do País de maneira bem positiva e num protagonismo de ações altamente inovadoras, criativas, que possibilitarão o desenvolvimento de políticas de crescimento geral da região.
Ainda é cedo para dizer onde poderemos chegar. Mas, o nosso sonho será de Estados com melhores indicadores de gestão, de educação, de saúde, e de produtividade do nosso país. É um grito forte – ou brado retumbante: o Brasil tem jeito.
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