Tudo começa aqui. Pelo nosso próprio exemplo. Rondônia produz muito peixe em cativeiro. A venda é Manaus e para outros Estados. O tambaqui vende bem. Sem problemas. Há dois anos tivemos dificuldade de vender. Superamos esta fase, e aumentamos a produção ainda mais. O “pintado, surubim ou cachara” mais o pirarucu ainda não se tem um mercado garantido. São peixes de couro e sem espinhas. Falta ainda “pegar” no gosto do povo e ficarem conhecidos. Mas, vamos começar por aqui. Convido todos os prefeitos para determinarem mesmo, a todas as escolas, a introduzirem duas refeições por semana com pirarucu ou pintado. Com isto iremos estimular e ao mesmo tempo educar os meninos rondonienses a comerem peixes. Ao tempo que também, estimularemos a economia local. Tem muito pirarucu nos tanques. Tenho escrito alguns recados sobre o assunto, mas, preciso mesmo desta arrancada dos prefeitos e secretários municipais de educação. No Estado a ordem já foi dada. Para facilitar a compra dos peixes citados há dois caminhos: comprar de dois frigoríficos já beneficiado e industrializado: Zaltana (Ariquemes), Santa Clara (Vilhena). Ou a compra pode ser feita diretamente do produtor, em qualquer municipio do Estado. Diretores devem acompanhar rigorasamente o que falo aqui, quero toda meninada comendo pirarucu neste Estado. E tenho certeza que o desempenho escolar será muito melhor, além da boa forma e saúde.
Aproveito para mandar um recado para o Júlio Olivar (Superintendência de Turismo) para iniciar um trabalho nos hotéis e restaurantes do Estado. E dar treinamento a todos eles, Estado inteiro, para oferecerem em seus cardápios o pirarucu e “pintado” em belas apresentações gastronômicas. Pra isto convide o SEBRAE para este trabalho. E mostre o potencial destes peixes e com certeza, iremos encantar a todos. Como se diz: a gente come como os olhos. Um prato bem elaborado, bem feito e bem acabado será a marca de Rondônia.
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