O que é realmente bom para o Estado, é que os governos passam. E esta mudança de governos faz bem ao Estado, tira do homem o seu sentimento crescente de superioridade e o que é pior, o de querer, sem perceber ou percebendo, ser dono de tudo, inclusive, dos destinos das pessoas. A alternância do poder é ótima.
Quem está no poder, qualquer que seja ela, sempre tem na cabeça que está fazendo o melhor. E que ninguém terá capacidade de fazer melhor. É um imenso engano. Porque as gerações vão se sucedendo e a capacidade de resolver e inovar a cada momento da história é fantástica. E cada imaginação que surge nova e diferente pode ser uma solução para o que não foi resolvido. E tudo se resolve. Basta dar tempo, que tudo se resolve, de um jeito ou do outro.
O homem tem sua história linda na terra. Os índios tiveram civilizações, inventos e serviços que até hoje não se sabe como fizeram tanto. Estas civilizações foram destruídas, por guerras ou por desastres da natureza, mas, sobram aí os estudos atuais que evidenciam a grandeza de suas obras e vidas. Como os incas, astecas e outras etnias evoluídas, aqui mesmo na América Latina. E herdamos muito deles, danças, culturas, culinária e genética dos alimentos.
A fama é desestabilizadora, mas, temos que seguir adiante. O trabalho que mais dá resultado é aquele construído com muitas mãos e muitos pensamentos. Por isto a democracia, o debate, o relacionamento são indispensáveis para a obtenção de consensos e produtos finais melhor acabados.
Todo governo deve fazer as suas entregas. Tudo aquilo que foi iniciado terminado. Tudo que foi concluído, e deve ser concluído mesmo, deve ser entregue à sociedade, para que se possa transformar em bem comum. Para que se possa transformar numa paisagem das cidades e incorporados ao patrimônio de todos. Não há governo sem obras e sem entregas. É por isto, que de agora em diante, quando me aproximo, a cada dia, do final deste mandato, vou pisar no acelerador do Governo, para fazer as minhas entregas ao povo.
A isto tudo, e muito mais, pode se chamar de felicidade coletiva. Fazer a sociedade mudar. Incorporar patrimônios novos e revolucionários. Fazer coisas, inclusive, muitas delas não pedidas e não pensadas por muitos, assim como, ninguém fez greve para se ter Internet e nem telefonia celular. E eles estão aí, nas mãos das pessoas fazendo felicidades ou infelicidades. Mas, são importantes.
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