Eu vi o povo francês na rua. Eu senti a mágica emoção de assistir dezenas de autoridades europeias e de outros continentes de braços dados. O mundo viu. O mundo sentiu. O mundo chorou.
Porque o homem é o mesmo homem onde estiver. E a tragédia une. E a dor é coletiva. Não foi um grupo de franceses assassinados por terroristas. Fomos nós todos.
Tragédias existem todos os dias no mundo inteiro, em grande parte fatalidades. Como queda de um avião. Um desastre natural. E estas mortes nossas de todos os dias. Principalmente, a nossa matança sem guerra, mas, que no fundo é guerra civil mesmo. A nossa, a brasileira, que não une ninguém, que não merece um abração coletivo, nem mesmo uma singela manifestação coletiva.
Deixe-nos em paz. E voltemos do mundo desta última semana, que o fanatismo inconcebível, tem feito barbaridades mundo inteiro, inclusive, sangrando diante de câmeras, reféns indefesos na maior crueldade, seja cidadão de qualquer país.
A França se uniu. Fez bonito. A sua dor foi a nossa dor. Como se diz: o homem é homem onde estiver .
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