Foi uma convenção difícil. Há muito tempo não tínhamos um ambiente com tanto calor humano. Aconteceu de tudo dentro e fora da sede do MDB. Tendas montadas na rua e a galera com bandeirolas e cantorias. Houve apitaço, manifestações pesadas, protestos de vários níveis com ânimos alterados. Fortes emoções. Mas ao final, depois de diversas interrupções, chegamos a um entendimento, a uma aliança que ficou como a gente desejava. Homologamos os nossos pré-candidatos, Maurão de Carvalho para governador, Raupp e eu para Senado federal, e as chapas e coligações para deputados estaduais e federais.
Acredito que hoje todas as arestas foram aparadas e o MDB segue junto e forte. Aliás, o MDB é um partido que sempre procurou a unidade na divergência, é por isso que ele se chama Movimento Democrático Brasileiro. Não está nada consolidado ainda, e as conquistas têm que ser gradativas. Eu creio que hoje a gente chegou ao que já era programado e esperado. A partir de agora teremos muito trabalho pela frente, porque uma convenção não quer dizer que estamos eleitos. Agora é uma outra batalha.