O que mais se fala, hoje em dia, é mudança. Uma delas é na gestão dos parques, reservas extrativistas e UC estaduais. Porque as reservas indígenas e outras de competência da Instituto Chico Mendes, oferecem algum tipo de gestão e proteção. Ainda bem falhos, mas, tem. Agora, as benditas UC estaduais, ao longo do tempo, não tiveram proteções adequadas. E deu no que deu. Ocupação delas. Extração ilegal de madeira. E virou um enrosco danado. E agora, com o novo zoneamento, que se aproxima, o Governo terá de tomar providências, para que as UC não sejam, por completo, vandalizadas.
Vejo que a solução à vista, seja a concessão destas UC e parques, para uma gestão compartilhada, de longo prazo, para que os novos gestores fiscalizem as unidades, possam gerar nelas atrativos turísticos e outras modalidades de pesquisas científicas. Além de manterem os limites demarcados e sinalizados. Será imenso avanço. Além disto tudo, poderem elaborar projetos sustentáveis, entre eles a venda de projetos de sequestro de carbono, que a floresta em pé promove.
Tudo isto é novo, para este momento, mas, necessário que se avance cada vez mais. Cabendo ao Estado, simplesmente, o mais fácil e ao mesmo tempo, o mais difícil – que é a competente gestão destes contratos. Só assim, o Governo brasileiro e deste Estado cumprirão seus compromissos nacionais e internacionais de pôr fim ao desmatamento desenfreado. E não adianta, ficar esperando, de jeito nenhum, que as pessoas respeitem as UC, porque este elemento indispensável à natureza, ainda não existe dentro do nosso país. Isto virá com o tempo, com boa fiscalização e regras claras.
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