Tenho em mim, um cuidado muito especial, para ouvir o que os outros dizem. Aprendo muito ouvindo conversas, até mesmo, na informalidade das ruas, mesa de restaurante ou nas reuniões.
Dia primeiro deste mês de dezembro de 2017, em Belém do Pará, SUDAM, Marivaldo que é Presidente do BASA (Banco da Amazonia), disse naturalmente:- “nenhuma empresa pública pode dar prejuízo, de jeito nenhum. Deve ser mais eficiente que a iniciativa privada”.
E as conversas foram rolando, mesmo depois de concluída a cerimônia do Condel (Conselho Deliberativo da SUDAM). Dai a pouco ouvi o Controlador Geral do Estado do Amazonas, falando com seu governador, pedindo autorização para empregar regras de compliance (princípios éticos e protocolos rígidos) nas empresas do seu Estado.
Eu entrei na conversa e falei para que ele pudesse se inspirar em Pedro Parente, atual Presidente da Petrobras. Que mudou tudo que era imoral e promíscuo na empresa e que em pouco tempo tem recuperado o estrondoso prejuízo sofrido pela empresa. Ela foi corroída pelas más práticas da interferência política e no loteamento das suas diretorias.
Quando tenho que criar qualquer uma autarquia, confesso que minhas tripas se contorcem. Porque tenho visto horrores aqui em Rondonia com suas entidades autárquicas ou empresas públicas de capital aberto. Uma vergonha.
Só para vocês observarem:- IEF (Instituto Estadual de Floresta), ENARO (Empresa Estadual de Navegação), BERON, LOTORO, CMR, ITERON, CEPRORD, todas sepultadas ou ainda no velório. E tem outras ainda bem doentes, em estagio avançadíssimo de doença degenerativa.
Então, diante da trágica experiencia brasileira, salvo raras excessões, estas figuras jurídicas necessitam de regras rígidas, de novos protocolos para ocupações de seus cargos de direção. Conselhos fortes e bem treinados. Rigorosas auditorias do MP e TCE alem do controle social.
A criação destas autarquias com velhas práticas trarão as contas públicas imprevisíveis danos, como as mexidas nas placas tectônicas no fundo da terra e em consequência vem as ondas gigantes, tremores de terra e a devastação.
Que se observem com microscópio eletrônico a vitalidade futura da Caerd, Porto, Emater, Idaron, Detran, DER, Fapero, Rongas. AGERO. Todas devem ser enquadradas em novos princípios éticos de transparência. Basta ver o que disse Marivaldo no inicio deste texto
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