A Amazônia quer ser valorizada, reconhecida. A formalização do consórcio Interestadual da Amazônia Legal, vai ajudar nesse processo. Mas o consórcio precisa ser insurgente, se ele quiser mostrar a sua força vai ter que brigar muito. Nove estados, 25 milhões de habitantes, um território gigantesco. E pouco reconhecimento. No Fórum em Rio Branco (AC), o presidente Michel, não veio, está em repouso por recomendação médica. Mas os ministros da Defesa, Raul Jungman, das Relações Exteriores, Aloisio Nunes, da Justiça e Segurança, Torquato Jardim, e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Sergio Etchegyen estiveram. Além dos governadores da Amazônia, outros governadores convidados também participaram para debater segurança pública e proteção das fronteiras no país.
Foi muito positivo, inclusive pelo fato de os estados estarem unidos em torno do mesmo assunto. O governo federal sabe de suas responsabilidades e sabe que a fiscalização frágil nas fronteiras favorece o narcotráfico. Armas, drogas e contrabandos movimentam grande parcela do crime no Brasil, e sem as Forças Armadas em nossas fronteiras, sem a integração das polícias, sem tecnologia de ponta e inteligência investigativa, será difícil baixar os índices atuais da violência no país.
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