TUDO MUDOU; agora, não posso dizer que “não sei”

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Na reunião que fiz com o secretariado dia 16 passado, eu falei que no primeiro mandato, qualquer autoridade eleita pode dizer que NÃO SABIA. Dá até para perdoar. E tolerar. No segundo mandato, não dá mais. No meu caso, Governador, é muito difícil ficar dando explicações – de que “não sabia” de malfeitos de pessoas que foram indicadas por mim, para cargos do meu governo.lupa

Isto é muito sério.

Diante desta realidade, cada secretário (a) deve cuidar muito bem da sua secretaria. E mais do que nunca valorizar as pequenas coisas.  Cada um deve usar a arma de que dispõe para vigiar seus contratos, licitações, estoques nos almoxarifados, diárias, prestações de contas, convénios, enfim, tudo.

E ter olho de águia para seus pontos sensíveis,  compras e cotações de preços e contatos com fornecedores. A palavra de ordem é –  LEALDADE. E digo mais, o segundo mandato é mais difícil, porque o pessoal tem aquela sensação de “não ter medo”. Que ficou esperto. E estas coisas todas. 

Estou me cercando de todas as ferramentas para proteger a imagem do Estado de Rondônia e do seu povo. Até blitz nos Postos da Polícia Rodoviária Federal, estou fazendo para controlar entradas e saídas de veículos. Usando o nosso pessoal da SUGESPE. Os gastos com combustíveis, as diárias, a manutenção de veículos, compra de peças de reposição, as viagens, os cursos fora do Estado, e tudo que puder.

Eu, aqui, sozinho jamais darei conta de ver tudo. Mas, por delegação de confiança, preciso que todo corpo de secretariado aumente a vigilância e os controles. Não tenho como ser tolerante. Hoje, em dia, basta saber, de ouvido mesmo, que algo errado esteja acontecendo, não tenho como aprofundar na investigação, por certo, serei injusto em muitos casos, mas, tomarei decisões imediatas, inclusive, exonerando sem dar explicações.

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