Lei dos fertilizantes

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Lei dos fertilizantes

Qualquer pequeno ganho, para Rondônia, já é um grande ganho. Eu estou falando dos fertilizantes, adubos, muito necessários e cada vez mais usados em nossas terras para produzir cada vez mais soja, milho, arroz, feijão, café, pasto.

As empresas de Rondônia iam longe comprar adubos. Ou Paraná ou Santa Catarina ou Rio Grande do Sul. Imaginem vocês as distâncias que as carretas tinham que percorrer e o valor do frete até os municípios rondonienses. Praticamente, o caminhão atravessava o país.

O Estado de Mato Grosso tem muito adubo para vender. E vende muito para dentro do seu Estado, mas, para outros Estados, tinha uma tarifa de aproximados 8% de ICMS. Enquanto no Sul do país o ICMS era de apenas 2,pouco. Tanto Daniel Pereira, vice-governador, Emerson Castro (Casa Civil), como eu próprio, todos nós fomos ao Mato Grosso e eu ao Governador Pedro Taques e falei pra ele: – Pedro quanto é que o Mato Grosso está ganhando em não vender adubo para Rondônia? Ele disse – zero.

Você sabe que as carretas de Rondônia atravessam Mato Grosso carregadas para comprar fertilizantes em Santa Catarina pelo  ICMS mais baixo? Fiz mais uma pergunta: – que tal o MT baixar a tarifa no mesmo nível dos Estados do Sul, 2%. Ele pensou. Será? Falei,  você não ganha nada de arrecadação, pelo menos de agora em diante, você ganhará alguma coisa. Esta alguma coisa significa 20 milhões de impostos por ano para o Mato Grosso. Foi tiro e queda.

Deu certo. Feita a lei. Assinada.

De agora em diante os nossos produtores e lojas agropecuárias poderão adquirir adubos do Estado vizinho e vão ganhar mais dinheiro, na economia do frete. Este foi um bom negócio para os dois: o ganha e ganha. Mas, não estamos ainda completamente satisfeitos. Queremos uma usina misturadora de fertilizantes em Porto Velho, porque os sais,componentes podem ser importados de várias países do mundo e virem pra cá por água, até os nossos portos. E nem se compara a vantagem. Uma delas será o frete do fertilizante de Porto Velho para todo Estado, pelas carretas que chegam à capital e habitualmente, retornam vazias. Este será o próximo passo.

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