O Brasil precisa dar a virada na educação. Agora, qual é o momento da virada? O que fazer e como fazer, para melhorar a qualidade da educação, para salvar a nossa juventudade e assegurar desenvolvimento seguro? Uma série de oito (8) capítulos com temas comuns.
Dias atrás, pais e alunos em Vilhena, com faixas na rua, pedindo ao Governo, um professor de matemática. Em Pedras Negras, Distrito de São Francisco do Guaporé, região isolada, comunidade quilombola, diretora da escola me pediu que mandasse um professor de matemática, pelo menos 2 dias por mês.
O problema é endêmico no Brasil. Raros os que tem quadro completo. Embora, tenhamos aproximados quatorze (14) mil professores no Estado, efetivamente, nove (9) mil, como se diz, “carregam o piano”. E o Estado exposto sempre, tem quantidade suficiente e ao mesmo tempo não tem. Daí vem o paradoxo da contratação do professor emergencial.
A “folha de salários” aumenta, reduz a margem de investimento e custeio. Será que não chegou a hora, de juntar turmas, juntar escolas, mudar a sistemática de ensinar?
Esta é a dura realidade. A escassez do professor. Eu assino, a cada semana, cerca de quinze (15) pedidos de exonerações de professores. Está difícil manter o equilíbrio de pessoal nas escolas, o momento exige reflexão, busca de solução rápida e bom senso. Além do óbvio que é a boa gestão escolar, elevado controle e monitoramento da estrutura de pessoal. O “sistema” educacional brasileiro, olhe bem, o “sistema” está na contramão da eficiência.
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