Domingueiras das amenidades(10 de março 2016)

Home / Conversa Aberta / Domingueiras das amenidades(10 de março 2016)

1. Estou aqui, faz tempo, querendo que me brotassem idéias para escrever  este post de hoje. Mas, cadê? Fui até lá fora tomar um ar quente abafado da madrugada cinzenta. Pra ver se mão poderosa da natureza me incutisse bons pensamentos. Tem dia que é assim mesmo, não se tira nada da cachola.

2. E o melhor mesmo é respeitar o próprio corpo. Quando ele não quer, não tem que faça produzir jaca.  Parar por aqui, como vou fazer agora? Vou sair pra rua para caminhar e conversar. Daqui a pouco volto e termino, mais algumas anotações. Lá fora, pela janela do quarto que transformei em biblioteca um passarinho despertador me chama. Está no hora. Estes bichinhos entende a gente.sucoverde

3. Teve o jogo do Genus contra o ASA de Arapiraca, dias atrás, e o Rudney ficou contanto por dentro e fora do estágio, a quantidade de gente que vive destes eventos. Havia pipoqueiros, vendedores de churros, água, cerveja, lanches rápidos e por aí vai. Esta economia de sobrevivência eu chamo de Economia subterrânea. O camarada não tem documento nenhum. Mas, vive assim, na informalidade e criando sua família à porta de eventos. A economia que ninguém vê e nem está nas estatísticas, mas, ela existe e é forte.

4. Muitos anos de poesia. Nenhuma casa, nenhum automóvel, nenhuma moradia. Livros acumulados, miraculosos, formando um inventário imóvel de uma alma fadada a não ter/ Muitos anos de poesia. Tantos dias bestas. Amigos que resistem à ferrugem – dessa brava solidão doméstica. Ainda penso que o mundo não é uma festa: – não é. O mundo é a busca tardia pelo amor, pelo amor, pelo amor, grito vadio.(Ana Rosa Ernesto)

5. Sair da crise, mas como? – confiança. Ao Estado cabe ser indutor do progresso. Focar nos pequenos negócios e avançar neles, que serão grandes depois. Chamar para dentro o Sistema S (Senai, Sesi, Sebrae) e ficar forte. O sentimento de vivermos num Estado bom, deve contagiar a todos.

6. Não sei quem eu sou. Estão roubando a minha alma e o meu corpo. O meu nome do que vale? Se tantos são iguais a outros tantos?/ Vi a luz do vagalume na noite escura. Não vi o vagalume na noite escura. Só acredito no que vejo.  A luz que vi é a minha crença. A luz do vagalume existe./Não temo a morte porque ela é verdadeira. Não sei se minha existência é verdadeira. Porque Einstein provou que a massa pode ser energia. O que existe é a velocidade da luz. (Antão da Paz)

7. Para sair da crise, primeiro passar por um controle rigoroso, a absoluta transparência nos gastos, tudo na NET, diária, viagem, relatório de viagem, suprimento de fundos, Proafi na Educação, convênios, acordos, salários. Tudo deve ficar na tela do computador para todo mundo saber. Sair da crise com parcerias fortes, harmonia entre todos os poderes e instituições e muito trabalho.

8. Para aqueles que fazem caminhadas cedo. Olhe aí a receita da Michele para o suco verde. Tomar antes de sair.  Suco Verde ou Detox:

2 folhas de couve

l padaço de gengibre

meio limão espremido

meia maçã

l pcotinho de polpa de abacati ou meia rodela de abacaxi

4 folhas de hortelã

l copo de água

l colher de sopa de chia

9. Uma cobrança a FAPERO (Fundação de Pesquisa do Estado de Rondônia) marcamos para novembro a instalação definitiva da BIOFÁBRICA E VIVEIROS em Ariquemes. O meu desejo é produzir milhões de mudas de  bananeiras, abacaxi, diversas outras frutíferas. E mais espécies nativas da floresta, como destaque para mudas de castanheiras. Conte comigo. Vamos avançar. 

19. O pobre gasta. O rico acumula. Nossos dilemas não são misteriosos. Estamos administrando o planeta para uma minoria. Através de um modelo de produção e consumo que acaba com os nossos recursos naturais, transormando o binômio desigualdade/meio ambiente numa autêntica catástrofe em câmara lenta.(Extraído livro de Thomas Piketty e o segredo dos ricos, página 12. 

 

Deixe um comentário

Seu endereço de e-mail não pode ser publicado.